terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ser puta ou não ser? Eis a questão!





Olá povo.


Trabalhando em uma instituição que contrata os serviços de garotas de programa pensei comigo: "Se eu nascesse mulher, será que eu seria uma vulgivaga"?


Não crítico como também nunca formei uma opinião a respeito porque tenho mais o que fazer do que cuidar da vida alheia. Mas, se pensarmos veremos que existem mais garotas de programa fora do universo da prostituição. Raciocinem; o que tem de garotas e mulheres que se sujeitam a sair com fulano de tal para ocupar uma posição na sociedade. Outras são mais espertas e partem logo para a gravidez, pelo menos garantirá uma boa pensão no decorrer de alguns anos, e se o cara for rico, melhor ainda.

Sendo minucioso vejo que os jornalistas têm muito em comum com as putas. Acha absurdo? mas não é!

Quantas vezes o cidadão que se forma em comunicação social é convidado a jantares, confraternizações de empresa, festa na mansão do fulano de tal, quando não ganha presente. Por mais simbólico as atitudes percebemos que existe um profundo interesse de ambas as partes.

Em suma jornalista ganha mal (com excessões de alguns que alcançaram a plenitude profissional). Recebem para escrever fatos e acontecimentos que marcam o mundo (com excessã0 dos que escrevem coluna social ou fofoca de tv). Geralmente tem um estilo prático (camisa polo, calça jeans e tênis), andam a pé ou com um Gol 97 branco com párachoque preto esbranquiçado, quando nos submetemos a escrever em seções que não temos a menor ciência do assunto. Daí um certo dia, o pobre jornalista é jogado para cobrir assuntos políticos. As idas e vindas à Prefeitura se tornam rotina e os representantes do povo (os políticos) que não são bobos e não querendo que sua imagem seja difamado pelos jornaleiros, ops! jornalistas começam a chamar pra passar o final de semana na casa de praia, convidam para jantares, dão presentes e com isso criasse um vinculo de amizade. É claro que há excessões, mas em larga escala, alguns jornalistas minimizam os escândalos de tais partidos ou políticos até a população esquecer as falcatruas.

Se o ato de vender o corpo para a sobrevivência é considerado prostituição; o ato do jornalista aceitar "presentinhos" para minimizar ou ocutar fatos irregulares do governo também não é prostutição?

Como dizia o famoso filósofo "Só sei que nada sei", mas de puta pra puta, prefiro minhas amigas do ramo pornô. Pelo menos elas não prejudica ninguém e têm dinheiro a qualquer hora




Um comentário:

Tine Araujo disse...

Olá tudo bem!!!
Gostei muito da sua colocação!!!
Muito legal seu texto, comparando suas duas profissões :)
Sempre que puder aparecerei por aqui!